quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

coisas que me recordam que cresci numa aldeia da beira


- Pensar que vou receber dinheiro ou uma carta sempre que encontro um aranhiço a passear por cima de mim.
- Depois de esperar 2 minutos pelo autocarro/eléctrico e perder a paciência, ir a pé para o meu destino.
- Antes de terminar a refeição, limpar o molho com pão até deixar o prato quase limpo.
- Dizer "abelha" e "coelho" em vez de "abâlha" e "coâlho" e gozarem com a minha "pronúncia".

4 comentários:

MPR disse...

Limpar o prato com o pão... huuummm... e se tiver azeitinho do bom... huuummm....

laura disse...

E moelas? Isso é que é!! :)))
(mas nada que se compare às tuas sandes de presunto, claro!)

Emílio Augusto disse...

pois, como são parecidos os usos dos transmontanos e dos beirões, a mim chamam-me a atenção por utilizar o «vós», ou seja, a segunda pessoa do plural, e pela lenha, e não «lanha» e pelo Cristina, e não Crestina, e um sem fim de palavras, mas pelo menos não digo «peciso», por preciso, ou «intessante», por interessante, ou até a melhor, quatecentos, por quatrocentos, enfim, ignorantes...

laura disse...

emílio augusto, obrigada por partilhares as tuas raízes... :) Lembrei-me agora mesmo que de vez em quando ainda digo "decer" em vez de "descer"... E sou gozada... :))