terça-feira, 29 de julho de 2008

massivo



Vídeo de JG @ Grandes Sons

quinta-feira, 17 de julho de 2008

splashhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!



Mergulhar de cabeça no vazio. Às vezes é preciso. Vou ali ficar desempregada por uns tempos, mas já volto...

terça-feira, 15 de julho de 2008

segunda-feira, 14 de julho de 2008

sou um galgo...

Pelo menos é o que diz uma colega conhecedora de tudo o que é raça de cão. Diz ela que sou um galgo: temperamento forte, livre, impulsiva, um bocadinho "bicho do mato" de vez em quando... Ora bem... :)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

status



Há que ser fina. Vou começar a tratar toda a gente por "você"...

domingo, 6 de julho de 2008

oito anos e meio



Por vezes é necessário saltar para o desconhecido para conseguir encontrar um novo caminho.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

ouvir uma música de silêncio e dançar, dançar sempre, em direcção ao próximo olhar de tranquilidade

Por vezes damos quedas na vida. Daquelas feias, como quem esfola um joelho e não quer álcool na ferida, para não doer mais. Mas dói sempre. Esperneia-se, guincha-se e chama-se por uma mãe, prova-se o sal a escorrer pela cara e faz-se do corpo um bicho de conta. E faz-se de conta que tudo se vai resolver. Faz-se de conta com tanta força, de olhos e punhos cerrados e lábios comprimidos, como quem deseja um milagre e consegue, que se acaba por acreditar. E eu creio. Em mim. Na música silenciosa que toca cá dentro e me faz erguer o peito e sair por aí, numa direcção a construir de improviso.

Por vezes damos quedas na vida. E há quem pegue em nós, uma mão igual à nossa, passos fortes e em simultâneo inseguros, como inseguros e fortes são estes que tenho. E há quem pegue em nós e nos leve a dançar freneticamente e a beber umas quantas cervejas e fumar mais uns quantos cigarros e há quem nos abrace com toda a força que um abraço pode ter e nos limpe as lágrimas e aguente, sem vacilar, os espasmos de um corpo desiludido e descontrolado. Por vezes damos quedas na vida. E há quem nos ame o suficiente para não dizer nada e, dessa forma, dizer tudo aquilo que precisamos para nos levantar.
Ontem foi a minha primeira vez.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

terça-feira, 1 de julho de 2008

moedas


"Storm during the american Great Depression"

Contou os trocos, ralos, a pesar-lhe levemente na palma da mão. Podia comprar um pão para matar a fome daquela noite. Em vez disso, chegou-se ao balcão do café, pediu um cigarro ao cliente do lado e encomendou uma aguardente. "Raios parta! Tirem-me tudo... Mas eu hei-de elevar-me, de copo na mão, e brindarei a momentos destes, derradeiros, mas felizes!" E, de um trago, engoliu a aguardente, deixou o calor instalar-se e ramificar-se ao longo de si. Deu uma longa baforada no cigarro e declarou para o ar, de olhos postos no vazio: "Eu, fulano de tal, gastei todo o dinheiro que tinha no bolso num copo de aguardente. E posso dizer, com toda a arrogância que me permito ter, que sou mais feliz que todos vocês, seus grandes filhos da puta."