terça-feira, 8 de janeiro de 2008

fecha os olhos. respira fundo. sorri.


Hoje acabei com a garrafa de vinho. Estava a precisar. O gato enrosca-se, ritualmente, junto aos pés. As vizinhas tagarelam nas escadas, ouço-as. Há pouco passou uma ambulância. Sinais secretos... O casaco quente, de lã, pende-me nos braços. "Estás com uma voz triste..." "Isto passa, amanhã já estou a sorrir outra vez. Hoje só preciso de estar assim, como um bichinho-de-conta, no meu refúgio." O gato dá uma reviravolta. Afago-lhe a barriga rosada por alguns segundos, poucos. O eléctrico galopa pela rua e sei que estou em casa. "Até amanhã..."

1 comentário:

Astor disse...

eu despachei o resto de uma ao almoço.

ando numa de amigalhaço do baco.