Eis a primeira crítica ao meu livro - para além das opiniões das pessoas que acompanharam a sua escrita, claro está. Apesar de ser de uma pessoa amiga e, logo, suspeita, não deixa de ser um bom resumo do que é este «Não Quero Ser Mãe». Tem havido alguma confusão acerca do objectivo da obra, pelo que nunca é demais frisar: não é uma tomada de posição da autora, não é um panfleto feminista, não é propaganda de qualquer espécie. É, sim, uma reportagem acerca de uma opção de vida, sendo que a única apologia que se faz é a da tolerância e da aceitação da diversidade. Obrigada pela crítica, Maggie, e ainda mais por teres vindo de tão longe de propósito!
«Gostei muito da apresentação de ontem, sou sincera, só tenho pena de não ter podido ficar até ao fim, mas como tinha de trabalhar hoje… Adorei conhecer as corajosas entrevistadas! É sempre giro associar o nome a uma cara e foram super simpáticas. Espero que esta seja a primeira de muitas apresentações de sucesso, pois quando fores mais famosa que o José Rodrigues dos Santos, quero poder dizer aos meus amigos “estás a ver a Laura Alves, eu estive na primeira apresentação dela!”
Na viagem de regresso acabei de ler o teu livro. Estás preparada para a minha crítica?
Adorei! A sério, gostei mesmo muito! Usas uma linguagem simples, não és maçadora e prendes a atenção do leitor. Não te perdes muito em considerações teóricas, e as referências que fizeste estão bem contextualizadas (Elizabeth Badinter fica sempre bem em qualquer livro que foque as vivências das mulheres). Intercalaste muito bem as experiências das entrevistadas com as opiniões dos especialistas (Isabel Leal e Machado Vaz são dois pesos pesados na área e uma mais-valia para o livro). Adorei o posfácio da Carla Quevedo. Gosto muito das crónicas dela na revista do Sol e ela não desiludiu.
Penso que o livro tem tudo para ser bem acolhido pelo público. Muitas mulheres vão identificar-se com certas passagens e não só aquelas que assumem não querer ter filhos. Todas as mulheres, que ousam seguir um percurso diferente daquele que é considerado “normal” para uma mulher, vão adorar as histórias. Afinal, que gaja solteira, com mais de 30 anos, já não se sentiu “um peixe fora de água” em casamentos onde predominam os casais e conversas de fraldas? E aquelas tias insuportáveis, que não têm mais nada que perguntar a não ser “Então, quando é a tua vez?”
Força rapariga, chegou o teu momento de brilhar! O próximo ano vai ser fantástico, vais ver!»
sábado, 15 de novembro de 2008
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