segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

jb



Está riscado, lá mais para o fim. Entre uma respiração ofegante e uma frase que repete e repete, a luz de uma vela arde. Soa a papel a arder, nos momentos em que a agulha termina o percurso em espiral. A melodia a escorrer pelas paredes merece um cigarro. Deixo o fumo subir ao longo das notas e embrenhar-se nelas. Inauguro o toca-discos com carne. Passo a seguir para o espírito. Batatas fritas. Papel a arder. Fumo em arabescos. Dolce Vita. Vai um licor...

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