segunda-feira, 29 de outubro de 2007
caminhos (ronda dos...)
Pedalo pelas calçadas, desvio-me de carros e pessoas. Levo na mochila um cartucho de castanhas. O céu, o azul, o quente do sol na pele. Cantares de aldeia ecoam nos ouvidos. "O cantar à meia-noite / É um cantar diferente / Acorda quem está dormindo / Ai, alegra quem está doente". Há uma melodia em cada esquina, em cada rosto. Assobio. Pedalo. Vivo. Canto. "Tenho tantas saudades / Como folhas tem o trigo / Não as conto a ninguém / Ai, todas hão-de morrer comigo". Respiro. Improviso uma dança. Sou o vento na tarde que sopra.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário