segunda-feira, 19 de maio de 2008
caldo
Faço caldo de mim
Em água quente carne repousada
A janela aberta numa noite que entra
Água, só água, mais nada.
Cabeça em mergulho, respir...ação
A pele longitudinal
De depressões húmidas, escorrega em sabão
Num caldo quente que desfaz
O encardido corrosivo dos dias
E dissolve os nós dolorosos.
Este corpo quer paz.
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4 comentários:
Bom poema.
Paz, pão alimentação...
O texto está excelente e a foto fabulosa.
saúde e educação....
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