Deixa-me desligar o volume do mundo
que hoje o silêncio é de urgência.
Vou chamar o 112 do silêncio
e ver a cidade em filme mu(n)do.
Preciso das minhas paredes,
as minhas,
que já não conheço outras.
E se um dia precisar de dar as chaves de casa
a alguém,
para o caso de me roubarem a mala e precisar
de alguém,
que me abra a porta
colocarei um anúncio no jornal.
Não me leves a mal.
É um pensamento banal.
Uma atitude relativamente normal.
Eu é que já me esqueci
das regras da boa convivência.
Afinal,
o hábito faz o longe.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
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3 comentários:
por aqui... outras poesias... rev
mas esta está daquelas
nem mais!!!
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