Digital Gap & Generation Lap - Yuan Ding, Wikinomics
While browsing the web last week, I came across a variety of news sources that were buzzing about an article that some Morgan Stanley intern had written regarding media use among youth today. I wanted to see what all the hype was about, and set out to read 15 year old Matthew Robson’s research paper. This is what he had to say about each of the following types of media:
Radio: Teenagers do not listen to traditional radio because they are able to listen to online streaming music that is advertisement free and enables them to choose which songs they want to hear.
TV: Most teenagers still watch television but the consumption varies seasonally with popular programs (i.e. Teenage boys watch more TV when it’s football (soccer) season). Advertisements are a turnoff so many turn to internet channels to watch ad free programming. It’s getting harder for youth to find the time in their busy schedules to watch TV.
Newspapers: “No teenager I know of regularly reads a paper.” Most are reluctant to pay for a newspaper and when they do, prefer those that are compact for easy reading on the go.
Gaming: Girl gamers are becoming more numerous. Consoles that enable chat via internet are popular and negatively impact phone usage. PC gaming has no place in the market as it can be downloaded for free.
Internet: Most teenagers engage heavily in social networking. “Teenagers do not use Twitter”
Music: Teenagers listen to a lot of music but are very reluctant to pay for it. Most do not listen exclusively to music but rather do so while multitasking
Mobile phone: 99% of teenagers have a cell phone, and upgrade it every 2 years.
These revelations are not groundbreaking and if you are familiar with our research or Don’s books (Growing Up Digital and Grown Up Digital), you would find uncanny similarities between Matthew’s anecdotal findings and our 8 Norms of the Net Generation.
However, what IS surprising are the reactions that this paper is getting from the business community. Edward Hill-Wood, Matthew’s supervisor, claims that dozens and dozens of fund managers and CEOs have been e-mailing and calling all day. Others cite that this report has generated 5 to 6 times more feedback than the average Morgan Stanley research report. This goes on to show really how large the generation gap is between baby boomers and today’s digital natives. It seems that the impact of an internet savvy generation can no longer be ignored as executives turn their undivided attention towards understanding the Net Gen.
terça-feira, 28 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
artigo no mu - 23.07.2009
Até 25 de Julho. Festival de Músicas do Mundo de Sines
Tocam os Sines!
Enquanto o País vai de férias, em Sines decorre a 11.ª edição daquele que é considerado o maior festival de world music do País. O Festival de Músicas do Mundo começou no passado fim-de-semana, com nomes de peso a subir ao palco – Rupa & The April Fishes, The Ukrainians ou Orquestra Típica Fernandéz Fierro – mas a «a procissão ainda vai no adro» e, nos próximos dias, espera-se a grande enchente: Kasaï Allstars, Lee ‘Scrath’ Perry, Chicha Libre e Speed Caravan, entre vários outros projectos, são aguardados com ansiedade pelos “peregrinos” deste festival. Haja música, que os Sines já repicam…
Por Laura Alves
Nos últimos anos têm surgido, por todo o país, festivais e encontros de músicas do mundo, mas o FMM continua a ser, para vários milhares de pessoas, mais do que nove noites de concertos. Tornou-se uma verdadeira peregrinação. Tanto para entusiastas da world music como para simples curiosos que, não conhecendo propriamente as bandas que compõem o programa, deixam as barreiras auditivas em casa e abrem a mente a novas sonoridades.Em Sines respira-se o mundo, sem medo de pandemias, pois pelo ar viajam apenas as vibrações musicais. Como numa enorme Torre de Babel, os “peregrinos” de Sines juntam-se numa só voz, um só credo, uma só religião universal: a música.
Noite 1
A primeira parte do FMM decorre desde há alguns anos em Porto Covo e este ano não foi excepção. A abrir o festival, os portugueses O’Questrada, alegres e coloridos, com pitadas de cabaret e de tasca lisboeta. Um bom arranque para o que viria a seguir: a multicultural Rupa & The April Fishes. A banda vem dos Estados Unidos, mas Rupa, médica e cantautora de profissão, indiana de ascendência, revela na sua música todas as influências geográficas e artísticas que lhe moldaram o corpo – e que corpo, dirão os fãs do sexo masculino, a quem vai ser difícil esquecer a visão das pernas de Rupa... Temas como ‘Americaine à Paris’ ou ‘Poder’, com tempero folk e cigano, são irresistivelmente dançáveis, e o povo dançou!
A primeira noite terminou com os italianos Circo Abusivo, para que as pernas não se queixassem de inactividade. Música balcânica para dançar como se não houvesse amanhã, mas não só. Com uma apresentação e bom-humor impecáveis – se dúvidas houvesse, bastava ouvir, lá pelo meio, o refrão «I’m too sexy for my car... too sexy...» ou mesmo o característico som do genérico de O Justiceiro – os Circo Abusivo convenceram, e bem.
Noite 2
Para começar a segunda dose de concertos, ainda em Porto Covo, subiu ao palco Victor Demé. Tranquilo e de presença humilde, o dedilhar da guitarra do cantautor vindo do Burkina Faso embalou o sol a descer no horizonte enquanto a noite caía. Momentos cristalinos, a que se seguiu algo completamente diferente: The Ukrainians, do Reino Unido. Projecto de fusão entre a música folk e o pós-punk, são uma excelente combinação de folclore com o chamado “partir a loiça toda”. A prova disso reside, por exemplo, nas versões de bandas como The Velvet Underground, The Smiths ou The Sex Pistols – o tema ‘Anarchy in the UK’ revelou-se o pretexto perfeito para o moche...
Aqueles que resistiram, ainda que lesionados, ficaram para ouvir Dele Somisi Afrobeat Orchestra. Nigéria e Reino Unido em ritmo e percussões a todo o vapor, dançarinas frenéticas e a pitada certa de soul, para tirar o casaco e dançar noite dentro.
Noite 3
Para terminar em grande a última noite de concertos em Porto Covo, de Angola veio Wyza, apetrechado de uma voz límpida e canções que revelam uma África que quer renascer. Um bom aperitivo para a surpresa da noite, oriunda da Argentina. E se um dia o tango, robusto e delirante, encontrasse num palco a tragédia grega, com o pathos e a catarse e tudo o mais? Chamar-se-ia Orquestra Típica Fernandéz Fierro, com toda a certeza. Bandoneons (espécie de acordeão), violinos, viola, violoncelo, contrabaixo, piano, e até uma bola de espelhos, regados com a voz de Walter ‘Chino’ Laborde, deram um abanão dos fortes ao público. Há ainda quem esteja a tremer com a coisa...
Mas se a Orquestra Típica Fernandéz Fierro trouxe a palco a tragédia grega, logo a seguir Daara J Family trouxe a celebração. Hip-hop senegalês de valor reconhecido mundialmente, enérgico e vibrante, pela voz de Para N’Dongo D e Faada Freddy, o duo base do grupo. Bom para pular e perder um punhado de calorias...
Noites 4, 5 e 6
No espaço de tempo que decorreu entre o fecho desta edição e o dia da sua distribuição, o FMM deu uma volta parcial ao mundo, com artistas e bandas vindas de diversos países e regiões a compor este “melting pot festival”: Mor Karbasi (Israel), Portico Quartet (Reino Unido), Corneliu Stroe & Aromanian Ethno Band (Roménia), Carmen Souza (Portugal/Cabo Verde), Uxía (Galiza), Acetre (Extremadura) e L’Enfance Rouge (França/Itália/Tunísia). De destacar ainda a presença dos portugueses Trilhos – Novos Caminhos da Guitarra Portuguesa e Janita Salomé.
Noites 7, 8 e 9
Os concertos continuam hoje (quinta, dia 23), sexta e sábado – no Centro de Artes, na Avenida Vasco da Gama (junto à praia) e no Castelo de Sines – complementados até de madrugada com os sets dos DJs António Pires + Toni Polo (sexta) e do já veterano Bailarico Sofisticado (sábado).
AGENDA DE CONCERTOS
Quinta-feira, 23 Julho
18h00 – Assobio (Portugal), Centro de Artes de Sines
19h30 – Alô Irmão! Narf & Manecas Costa (Galiza/Guiné Bissau), Av. Vasco da Gama
21h30 – Hanggai (China), Castelo
23h00 – Chucho Valdés Big Band (Cuba), Castelo
00h30 – Kasaï Allstars (Rep. Dem. Congo), Castelo
02h30 – Damily (Madagáscar), Av. Vasco da Gama
Sexta-feira, 24 de Julho
18h00 – Paulo Sousa (Portugal), Centro de Artes
19h30 – Njava (Madagáscar), Av. Vasco da Gama
21h30 – Warsaw Village Band (Polónia), Castelo
23h00 – Debashish Bhattacharya (Índia), Castelo
00h30 – Cyro Baptista (Brasil/EUA), Castelo02h30 – Chicha Libre (EUA), Av. Vasco da Gama
Sábado, 25 de Julho
18h00 – Melech Mechaya (Portugal), Centro de Artes
19h30 – Bibi Tanga & The Selenites (Rep. Centro-Africana/EUA), Av. Vasco da Gama
21h30 – James Blood Ulmer (EUA), Castelo
23h00 – Alamaailman Vasarat (Finlândia), Castelo
00h30 – Lee “Scratch” Perry (Jamaica), Castelo
02h30 – Speed Caravan (França/Argélia), Av. Vasco da Gama
Tocam os Sines!
Enquanto o País vai de férias, em Sines decorre a 11.ª edição daquele que é considerado o maior festival de world music do País. O Festival de Músicas do Mundo começou no passado fim-de-semana, com nomes de peso a subir ao palco – Rupa & The April Fishes, The Ukrainians ou Orquestra Típica Fernandéz Fierro – mas a «a procissão ainda vai no adro» e, nos próximos dias, espera-se a grande enchente: Kasaï Allstars, Lee ‘Scrath’ Perry, Chicha Libre e Speed Caravan, entre vários outros projectos, são aguardados com ansiedade pelos “peregrinos” deste festival. Haja música, que os Sines já repicam…
Por Laura Alves
Nos últimos anos têm surgido, por todo o país, festivais e encontros de músicas do mundo, mas o FMM continua a ser, para vários milhares de pessoas, mais do que nove noites de concertos. Tornou-se uma verdadeira peregrinação. Tanto para entusiastas da world music como para simples curiosos que, não conhecendo propriamente as bandas que compõem o programa, deixam as barreiras auditivas em casa e abrem a mente a novas sonoridades.Em Sines respira-se o mundo, sem medo de pandemias, pois pelo ar viajam apenas as vibrações musicais. Como numa enorme Torre de Babel, os “peregrinos” de Sines juntam-se numa só voz, um só credo, uma só religião universal: a música.
Noite 1
A primeira parte do FMM decorre desde há alguns anos em Porto Covo e este ano não foi excepção. A abrir o festival, os portugueses O’Questrada, alegres e coloridos, com pitadas de cabaret e de tasca lisboeta. Um bom arranque para o que viria a seguir: a multicultural Rupa & The April Fishes. A banda vem dos Estados Unidos, mas Rupa, médica e cantautora de profissão, indiana de ascendência, revela na sua música todas as influências geográficas e artísticas que lhe moldaram o corpo – e que corpo, dirão os fãs do sexo masculino, a quem vai ser difícil esquecer a visão das pernas de Rupa... Temas como ‘Americaine à Paris’ ou ‘Poder’, com tempero folk e cigano, são irresistivelmente dançáveis, e o povo dançou!
A primeira noite terminou com os italianos Circo Abusivo, para que as pernas não se queixassem de inactividade. Música balcânica para dançar como se não houvesse amanhã, mas não só. Com uma apresentação e bom-humor impecáveis – se dúvidas houvesse, bastava ouvir, lá pelo meio, o refrão «I’m too sexy for my car... too sexy...» ou mesmo o característico som do genérico de O Justiceiro – os Circo Abusivo convenceram, e bem.
Noite 2
Para começar a segunda dose de concertos, ainda em Porto Covo, subiu ao palco Victor Demé. Tranquilo e de presença humilde, o dedilhar da guitarra do cantautor vindo do Burkina Faso embalou o sol a descer no horizonte enquanto a noite caía. Momentos cristalinos, a que se seguiu algo completamente diferente: The Ukrainians, do Reino Unido. Projecto de fusão entre a música folk e o pós-punk, são uma excelente combinação de folclore com o chamado “partir a loiça toda”. A prova disso reside, por exemplo, nas versões de bandas como The Velvet Underground, The Smiths ou The Sex Pistols – o tema ‘Anarchy in the UK’ revelou-se o pretexto perfeito para o moche...
Aqueles que resistiram, ainda que lesionados, ficaram para ouvir Dele Somisi Afrobeat Orchestra. Nigéria e Reino Unido em ritmo e percussões a todo o vapor, dançarinas frenéticas e a pitada certa de soul, para tirar o casaco e dançar noite dentro.
Noite 3
Para terminar em grande a última noite de concertos em Porto Covo, de Angola veio Wyza, apetrechado de uma voz límpida e canções que revelam uma África que quer renascer. Um bom aperitivo para a surpresa da noite, oriunda da Argentina. E se um dia o tango, robusto e delirante, encontrasse num palco a tragédia grega, com o pathos e a catarse e tudo o mais? Chamar-se-ia Orquestra Típica Fernandéz Fierro, com toda a certeza. Bandoneons (espécie de acordeão), violinos, viola, violoncelo, contrabaixo, piano, e até uma bola de espelhos, regados com a voz de Walter ‘Chino’ Laborde, deram um abanão dos fortes ao público. Há ainda quem esteja a tremer com a coisa...
Mas se a Orquestra Típica Fernandéz Fierro trouxe a palco a tragédia grega, logo a seguir Daara J Family trouxe a celebração. Hip-hop senegalês de valor reconhecido mundialmente, enérgico e vibrante, pela voz de Para N’Dongo D e Faada Freddy, o duo base do grupo. Bom para pular e perder um punhado de calorias...
Noites 4, 5 e 6
No espaço de tempo que decorreu entre o fecho desta edição e o dia da sua distribuição, o FMM deu uma volta parcial ao mundo, com artistas e bandas vindas de diversos países e regiões a compor este “melting pot festival”: Mor Karbasi (Israel), Portico Quartet (Reino Unido), Corneliu Stroe & Aromanian Ethno Band (Roménia), Carmen Souza (Portugal/Cabo Verde), Uxía (Galiza), Acetre (Extremadura) e L’Enfance Rouge (França/Itália/Tunísia). De destacar ainda a presença dos portugueses Trilhos – Novos Caminhos da Guitarra Portuguesa e Janita Salomé.
Noites 7, 8 e 9
Os concertos continuam hoje (quinta, dia 23), sexta e sábado – no Centro de Artes, na Avenida Vasco da Gama (junto à praia) e no Castelo de Sines – complementados até de madrugada com os sets dos DJs António Pires + Toni Polo (sexta) e do já veterano Bailarico Sofisticado (sábado).
AGENDA DE CONCERTOS
Quinta-feira, 23 Julho
18h00 – Assobio (Portugal), Centro de Artes de Sines
19h30 – Alô Irmão! Narf & Manecas Costa (Galiza/Guiné Bissau), Av. Vasco da Gama
21h30 – Hanggai (China), Castelo
23h00 – Chucho Valdés Big Band (Cuba), Castelo
00h30 – Kasaï Allstars (Rep. Dem. Congo), Castelo
02h30 – Damily (Madagáscar), Av. Vasco da Gama
Sexta-feira, 24 de Julho
18h00 – Paulo Sousa (Portugal), Centro de Artes
19h30 – Njava (Madagáscar), Av. Vasco da Gama
21h30 – Warsaw Village Band (Polónia), Castelo
23h00 – Debashish Bhattacharya (Índia), Castelo
00h30 – Cyro Baptista (Brasil/EUA), Castelo02h30 – Chicha Libre (EUA), Av. Vasco da Gama
Sábado, 25 de Julho
18h00 – Melech Mechaya (Portugal), Centro de Artes
19h30 – Bibi Tanga & The Selenites (Rep. Centro-Africana/EUA), Av. Vasco da Gama
21h30 – James Blood Ulmer (EUA), Castelo
23h00 – Alamaailman Vasarat (Finlândia), Castelo
00h30 – Lee “Scratch” Perry (Jamaica), Castelo
02h30 – Speed Caravan (França/Argélia), Av. Vasco da Gama
domingo, 19 de julho de 2009
todos os caminhos vão dar à música :: fmm sines I
quarta-feira, 15 de julho de 2009
viva o arroz de atum!
Há tempos confrontaram-me: "Mas tu com essa idade alimentas-te como um estudante?"
Mau... Mas que mal tem o arroz de atum? Chegar a casa às dez ou onze da noite, como acontece na maior parte dos meus dias, não é propício à preparação de douradas assadas no forno ou entrecosto com açorda. Chegar a casa e precisar de comer tem como seguimento lógico abrir o armário, cozer arroz em dez minutos e espetar uma latita de atum para cima do dito. Há lá coisa mais eficaz? Desculpem-me os gastrónomos de trazer por casa mas eu, que até gosto de cozinhar, não tenho paciência para mais.
Viva o arroz de atum!
Mau... Mas que mal tem o arroz de atum? Chegar a casa às dez ou onze da noite, como acontece na maior parte dos meus dias, não é propício à preparação de douradas assadas no forno ou entrecosto com açorda. Chegar a casa e precisar de comer tem como seguimento lógico abrir o armário, cozer arroz em dez minutos e espetar uma latita de atum para cima do dito. Há lá coisa mais eficaz? Desculpem-me os gastrónomos de trazer por casa mas eu, que até gosto de cozinhar, não tenho paciência para mais.
Viva o arroz de atum!
sábado, 11 de julho de 2009
das duas uma...
Ou o meu horóscopo me está a dizer para me juntar a uma seita reliosa, ou me está a mandar para o FMM de Sines...
De 11/07 (Hoje) até 26/07, o planeta Mercúrio estará ativando a Casa 11 do seu mapa, Laura, o que pode ser particularmente positivo para as suas relações de amizade e o bom entendimento com grupos e com as pessoas do seu meio ambiente imediato. Nesta fase, pessoas que pensam de maneira similar tendem a se unir por algum objetivo em comum, e isso é altamente favorável! Vendo o ponto de vista dos outros e mostrando o seu próprio ponto de vista, todos juntos poderão alcançar um objetivo que talvez não atingissem se atuassem em separado. Uma voz se transforma em muitas neste momento, e um pensamento se multiplica, alcançando grande força!
De 11/07 (Hoje) até 26/07, o planeta Mercúrio estará ativando a Casa 11 do seu mapa, Laura, o que pode ser particularmente positivo para as suas relações de amizade e o bom entendimento com grupos e com as pessoas do seu meio ambiente imediato. Nesta fase, pessoas que pensam de maneira similar tendem a se unir por algum objetivo em comum, e isso é altamente favorável! Vendo o ponto de vista dos outros e mostrando o seu próprio ponto de vista, todos juntos poderão alcançar um objetivo que talvez não atingissem se atuassem em separado. Uma voz se transforma em muitas neste momento, e um pensamento se multiplica, alcançando grande força!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
conversas improváveis
Saio do ginásio, desço até à Baixa para apanhar o autocarro, mas a fome aperta e decido comer uma bifana acompanhada de uma imperial - que isto de fazer exercício dá fomeca e eu não me contento com barritas de cereais.
Sento-me numa esplanada e, enquanto espero pelo meu pedido, um tipo decide abordar um casal de espanhóis ao meu lado. Ao fim de 1 minuto de monólogo - "Eu preciso de apanhar o comboio no Cais do Sodré, não me arranja uma moeda, tá a ver, é que eu tenho de apanhar o comboio..." - finalmente o espanhol dá um ar de sua graça e explica que não percebe. "Ah... Vocês são espanhóis!", exclama o rapaz com ar de quem se esqueceu de jogar no Euromilhões. Desiste.
Próxima "vítima": eu!
- Olá! Posso falar contigo?
- Ó amigo, eu até lhe dava uma moeda, mas tenho o dinheiro contado para pagar o que vou comer. Se sobrar posso dar-te alguma coisa... (Não era mentira nenhuma, tinha cerca de 4 euros na carteira.)
- Esquece lá a moeda. Não podemos conversar um bocadinho?
- (Mau...)
- Estás aqui sozinha, podemos falar... Já vi que não tens aliança, podemo-nos conhecer melhor.
- O facto de não ter aliança não significa que esteja disponível...
- Ah, pois, claro... mas estás aqui sozinha e eu gostei de ti. E como não tens aliança... Eu gostava de conhecer uma rapariga, e comprar um fato todo preto... Assim até podia andar uma semana com ele, como era preto...
- (Risos) Pois, lamento. Mas há por aí tanta rapariga disponível...
- Ah, mas as que estão disponíveis um gajo tem de pagar p'ra cima de 20 euros!
(Estive algum tempo a decidir o que escrever a seguir a isto, mas desisti. Depois de uma pérola destas, não tenho mais nada a comentar...)
Sento-me numa esplanada e, enquanto espero pelo meu pedido, um tipo decide abordar um casal de espanhóis ao meu lado. Ao fim de 1 minuto de monólogo - "Eu preciso de apanhar o comboio no Cais do Sodré, não me arranja uma moeda, tá a ver, é que eu tenho de apanhar o comboio..." - finalmente o espanhol dá um ar de sua graça e explica que não percebe. "Ah... Vocês são espanhóis!", exclama o rapaz com ar de quem se esqueceu de jogar no Euromilhões. Desiste.
Próxima "vítima": eu!
- Olá! Posso falar contigo?
- Ó amigo, eu até lhe dava uma moeda, mas tenho o dinheiro contado para pagar o que vou comer. Se sobrar posso dar-te alguma coisa... (Não era mentira nenhuma, tinha cerca de 4 euros na carteira.)
- Esquece lá a moeda. Não podemos conversar um bocadinho?
- (Mau...)
- Estás aqui sozinha, podemos falar... Já vi que não tens aliança, podemo-nos conhecer melhor.
- O facto de não ter aliança não significa que esteja disponível...
- Ah, pois, claro... mas estás aqui sozinha e eu gostei de ti. E como não tens aliança... Eu gostava de conhecer uma rapariga, e comprar um fato todo preto... Assim até podia andar uma semana com ele, como era preto...
- (Risos) Pois, lamento. Mas há por aí tanta rapariga disponível...
- Ah, mas as que estão disponíveis um gajo tem de pagar p'ra cima de 20 euros!
(Estive algum tempo a decidir o que escrever a seguir a isto, mas desisti. Depois de uma pérola destas, não tenho mais nada a comentar...)
quarta-feira, 8 de julho de 2009
ah caracol!
Para a semana é a última aula do curso de Cinema de Animação. Ontem estava um frio do caraças e o facto de estarmos a trabalhar ao ar livre, no quintal da ATLA, não ajudou. Quem me manda a mim sair de casa sem casaco?? A coisa ainda não acabou, mas admito desde já que vou ter saudades de chegar a casa com as unhas cheias de plasticina.
O que vale é que vou fazer um retiro musical no FMM e os caracóis vão ser outros, devidamente acompanhados de imperiais...
O que vale é que vou fazer um retiro musical no FMM e os caracóis vão ser outros, devidamente acompanhados de imperiais...
terça-feira, 7 de julho de 2009
segunda-feira, 6 de julho de 2009
astro-lógica
Não digo mentira nenhuma quando afirmo que sou uma das pessoas mais cépticas que conheço. Tirando a ocasional aranha avistada, que teimo em associar à vinda de dinheiro ou carta, e o recurso constante à expressão "oh valha-me Deus!", tenho os pés demasiado presos à terra e não me deixo levar em esoterismos - diz que é uma característica dos capricórnios, ehehe...
Não obstante, há tempos deixei-me levar na conversa e subscrevi uma espécie de "horóscopo ao domicílio", que me envia os "novos trânsitos astrológicos" para o e-mail. Sendo eu uma pedestre assumida e sem grandes paciências para trânsitos, volta e meia lá descubro que tenho os planetas todos cruzados e numa alegre promiscuidade a entrar nas casas uns dos outros. É d'homem!
E o que me dizem os astros acerca do "trânsito astrológico" que actualmente atravesso? Aparentemente - numa grafia abrasileirada que me irrita fortemente - tenho "Vênus em sextil com lua natal", o que me parece uma grande badalhoquice disfarçada de "Abertura Social".
Abertura social
Vênus em sextil com Lua natal
DE: 04/07, 13h13
ATÉ: 14/07 , 12h51
Entre os dias 04/07 e 14/07, o planeta Vênus no céu estará formando um aspecto harmônico à Lua do seu mapa de nascimento, Laura. Este ciclo está associado a uma idéia de popularidade, charme social, boas situações envolvendo lazer, festas, encontros e reuniões. É um excelente momento para conhecer as pessoas certas, que poderão lhe beneficiar de alguma forma no seu trabalho ou em sua vida afetiva, ou até na vida espiritual. A qualidade natural deste momento envolve um bem-estar que está associado a uma busca por tudo aquilo que é bom e belo na sua concepção das coisas. É um período conveniente para interagir, fazer-se ver, conhecer gente nova. Suas emoções estarão fluindo a contento, e as pessoas em geral estarão lhe percebendo como alguém simpático. E é justamente por esta qualidade maior de simpatia neste momento que você tenderá a conseguir as coisas sem muito esforço, valendo-se mais do sorriso e da elegância.
Num sentido geral, esta tende a ser uma excelente fase para comprar roupas novas, embelezar-se ou ao seu ambiente doméstico, estrear um novo penteado, ou mesmo um novo estilo de visual. A vaidade é uma marca deste momento, e pode ser claramente aproveitada. A beleza, apesar de não ser a coisa mais importante do mundo, não deixa de ter sua importância, afinal! Cuidar de si, sentir-se bem é a ordem do momento, Laura!
Portanto, resumindo e baralhando, os astros dizem para ir a festas, conhecer pessoas novas, perder a cabeça nas compras e mudar de visual. Ó senhores, e um empurrãozinho no rendimento, não?!
Não obstante, há tempos deixei-me levar na conversa e subscrevi uma espécie de "horóscopo ao domicílio", que me envia os "novos trânsitos astrológicos" para o e-mail. Sendo eu uma pedestre assumida e sem grandes paciências para trânsitos, volta e meia lá descubro que tenho os planetas todos cruzados e numa alegre promiscuidade a entrar nas casas uns dos outros. É d'homem!
E o que me dizem os astros acerca do "trânsito astrológico" que actualmente atravesso? Aparentemente - numa grafia abrasileirada que me irrita fortemente - tenho "Vênus em sextil com lua natal", o que me parece uma grande badalhoquice disfarçada de "Abertura Social".
Abertura social
Vênus em sextil com Lua natal
DE: 04/07, 13h13
ATÉ: 14/07 , 12h51
Entre os dias 04/07 e 14/07, o planeta Vênus no céu estará formando um aspecto harmônico à Lua do seu mapa de nascimento, Laura. Este ciclo está associado a uma idéia de popularidade, charme social, boas situações envolvendo lazer, festas, encontros e reuniões. É um excelente momento para conhecer as pessoas certas, que poderão lhe beneficiar de alguma forma no seu trabalho ou em sua vida afetiva, ou até na vida espiritual. A qualidade natural deste momento envolve um bem-estar que está associado a uma busca por tudo aquilo que é bom e belo na sua concepção das coisas. É um período conveniente para interagir, fazer-se ver, conhecer gente nova. Suas emoções estarão fluindo a contento, e as pessoas em geral estarão lhe percebendo como alguém simpático. E é justamente por esta qualidade maior de simpatia neste momento que você tenderá a conseguir as coisas sem muito esforço, valendo-se mais do sorriso e da elegância.
Num sentido geral, esta tende a ser uma excelente fase para comprar roupas novas, embelezar-se ou ao seu ambiente doméstico, estrear um novo penteado, ou mesmo um novo estilo de visual. A vaidade é uma marca deste momento, e pode ser claramente aproveitada. A beleza, apesar de não ser a coisa mais importante do mundo, não deixa de ter sua importância, afinal! Cuidar de si, sentir-se bem é a ordem do momento, Laura!
Portanto, resumindo e baralhando, os astros dizem para ir a festas, conhecer pessoas novas, perder a cabeça nas compras e mudar de visual. Ó senhores, e um empurrãozinho no rendimento, não?!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
oje á caracóis
Hoje não há, mas houve ontem, no magnífico quintal da ATLA - Associação de Tempos Livres de Alfama. «Vocês eram capazes de viver assim?», pergunta a Irina, a formadora do curso de Cinema de Animação.
Assim, como? Assim, a fazer bonecos em plasticina, a animar as personagens enquanto se bebem umas litradas de Sagres e se petiscam umas batatas fritas compradas na tasca da rua de baixo? Assim, a moldar olhos e conchas de caracol com vista estendida sobre o Tejo e a ouvir as conversas cuscas e as cenas íntimas da vizinhança? Assim, a fazer deslizar caracóis na relva e não pensar nas crises todas que andam por aí?
Então não?!
Subscrever:
Mensagens (Atom)