Se há coisa que me irrita são as pessoas que, do alto da sua morenitude, fazem perguntas do tipo «Então?! Não tens ido à praia? Não estás nada morena...»
Posto isto, metei o creme protector onde vos aprouver!
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
sexta-feira, 29 de maio de 2009
não me venham com merdas...
Ser pai ou mãe vai muito mais além da capacidade de foder e parir. Não me venham com merdas. Como diriam algumas pessoas que conheço - e com quem sou tentada a concordar - alguns "seres humanos" deveriam ser proibidos por lei de ter filhos. Como este pai. Como uma "senhora" que há uns tempos ouvi, perto de minha casa, a dar este mimo ao filho: «Se não te calas levas um murro na boca!». Como tantos exemplos que nos chegam todos os dias pela comunicação social ou com os quais esbarramos quotidianamente. Não me venham com merdas... As crianças não pediram para nascer. Mas já que cá estão, custa muito deixá-las crescer sem as usar como bode expiatório das frustrações e desalentos pessoais? Não me venham com merdas...
"cause i'm a wonderful woman..."
Conheci-a há cerca de um ano, em Sines. Ontem voltei a vê-la, em Lisboa. É grande. É forte. É linda. Arrepia. Chama-se Rokia.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
taxímetro
apanho-o no rossio
em caixa baixa que hoje não me apetece
falar alto.
apanho-o e dito a morada de sempre
calvário, debaixo da ponte
quando chegarmos aviso
e sigo de olhos postos
nas paredes de uma
vinte e quatro de julho
de uma madrugada entre sábado
e domingo
putos a mijar contra caixas
de alta tensão
as filas do costume
nas estradas e nos passeios
vomitada pela rádio uma música
estupidamente alegre
um qualquer hit assexuado dos
anos sessenta
tão inadequado
quanto a pontuação
no discorrer
dos pensamentos turvos.
calvário, onde é que é essa rua
que eu não estou bem a ver?
vire à esquerda, faz favor
cinco euros e uns trocos
não me lembro quantos
subo as escadas gementes
e de repente
fora de mim
já é manhã.
em caixa baixa que hoje não me apetece
falar alto.
apanho-o e dito a morada de sempre
calvário, debaixo da ponte
quando chegarmos aviso
e sigo de olhos postos
nas paredes de uma
vinte e quatro de julho
de uma madrugada entre sábado
e domingo
putos a mijar contra caixas
de alta tensão
as filas do costume
nas estradas e nos passeios
vomitada pela rádio uma música
estupidamente alegre
um qualquer hit assexuado dos
anos sessenta
tão inadequado
quanto a pontuação
no discorrer
dos pensamentos turvos.
calvário, onde é que é essa rua
que eu não estou bem a ver?
vire à esquerda, faz favor
cinco euros e uns trocos
não me lembro quantos
subo as escadas gementes
e de repente
fora de mim
já é manhã.
terça-feira, 19 de maio de 2009
entusiasmada!
"Entusiasmada" foi a característica que me calhou em sorte na rifa na aula de hoje do curso de Cinema de Animação. O boneco a criar deveria ser rastejante, ou seja, sem pernas, com uma cor que espelhasse o estado de espírito, com braços opcionais e com olhos e boca feitos de simples buracos. A ideia era criar expressão sem grandes adereços.
Espero que o meu boneco laranja e de boca à Manuela Moura Guedes pareça entusiasmado e não apenas que esteve a fumar uma ganza... O "argumento", como sempre, é completamente improvisado, de forma a interagir no momento com os restantes bonecos - que, já agora, representavam as personagens "Curiosa" e "Passiva".
E agora com licença, que tenho de ir tirar a plasticina das unhas...
Espero que o meu boneco laranja e de boca à Manuela Moura Guedes pareça entusiasmado e não apenas que esteve a fumar uma ganza... O "argumento", como sempre, é completamente improvisado, de forma a interagir no momento com os restantes bonecos - que, já agora, representavam as personagens "Curiosa" e "Passiva".
E agora com licença, que tenho de ir tirar a plasticina das unhas...
domingo, 17 de maio de 2009
prince turniphead
terça-feira, 12 de maio de 2009
plasticina-me...
Hoje foi noite de pôr as mãos na massa na ATLA-Associação de Tempos Livres de Alfama. Desafio: criar um boneco em plasticina para testar a animação em stop-motion com este material.
E o que saiu das minhas mãos? Um gato, que mais poderia ser?! Prestai especial atenção à aparição de um pincel no canto inferior esquerdo da imagem, o que confirma o brutal amadorismo e espontaneidade da coisa... :))
O som foi adicionado posteriormente, chez moi...
E o que saiu das minhas mãos? Um gato, que mais poderia ser?! Prestai especial atenção à aparição de um pincel no canto inferior esquerdo da imagem, o que confirma o brutal amadorismo e espontaneidade da coisa... :))
O som foi adicionado posteriormente, chez moi...
Este segundo vídeo inclui mais três bonecos de colegas do workshop em Cinema de Animação. Apesar da agitação, o meu gato ficou com sono e adormeceu... :)))
sábado, 9 de maio de 2009
ao lume
Quem não tem lareira aquece-se com o screensaver do PES e deixa-se embalar pelo suave crepitar da plasticina.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
dar ânimo
Morreu há dias o Vasco Granja. Quem...?!, perguntam uns quantos sub-trintas presos nos meandros da ignorância tecnológia dos tempos que correm. Eu ainda sou novinha, pois sou - ou gosto de pensar que sim - mas, do alto dos meus 31 anos, encho o peito de orgulho por ter sido criança numa época em que o Vasco Granja nos metia desenhos animados pelos olhos adentro e falava connosco, seus "amiguinhos", com uma paixão e dedicação enorme ao que pode considerar-se uma causa. Para perceber o quanto e quantos de nós foram marcados para toda a vida - e ainda bem! - pelo senhor que eu já conheci de óculos e cabelo grisalho, foi ver a quantidade de homenagens informais em tudo o que é blog, Facebook, Twitter, MSN...
Sem mais paleio recomendo a leitura do texto a propósito da sentida morte de Vasco Granja no Juramento Sem Bandeira.
E, a despropósito, eis o resultado - rude, básico, espontâneo, apressado - do primeiro exercício de animação de volumes em stop-motion do workshop em Cinema de Animação que estou a fazer na ATLA-Associação de Tempos Livres de Alfama. O exercício é um trabalho de grupo e eu animei a revista que trazia na mala. Não é digno de Vasco Granja, mas é graças a ele.
Sem mais paleio recomendo a leitura do texto a propósito da sentida morte de Vasco Granja no Juramento Sem Bandeira.
E, a despropósito, eis o resultado - rude, básico, espontâneo, apressado - do primeiro exercício de animação de volumes em stop-motion do workshop em Cinema de Animação que estou a fazer na ATLA-Associação de Tempos Livres de Alfama. O exercício é um trabalho de grupo e eu animei a revista que trazia na mala. Não é digno de Vasco Granja, mas é graças a ele.
exercicio from Laura Alves on Vimeo.
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