terça-feira, 26 de agosto de 2008

é oficial: vou ser a velha dos gatos...



Após um dia de trabalho extenuante, chego a casa e deparo-me com uma vizinha na entrada do prédio, na companhia de um gato. "Que raio", pensei. "Não me digam que a Isabel agora arranjou um gato..." Nada disso. O bichano, aparentemente abandonado, foi salvo de ser atropelado por um carro ou um eléctrico. E que faço eu? Como se não tivesse já preocupações felinas suficientes, adopto o raio do bicho. E até o levo ao veterinário, porque tem uma patita magoada, e para me certificar que não tem doenças, parasitas, etc. Diacho! Mas porque é que eu não sei ficar calada? Quem não está a gostar muito da brincadeira é o Charingo. Especialmente porque o novo habitante, que deve ter uns seis meses, já tem a mania que manda cá em casa, e se apropriou do canto do sofá que é, por direito, do felino número 1. E entre duas rosnadelas aqui apresento o Charlot. É preto e branco, tem "bigodinho" e um certo ar de vagabundo. Depois de uma noite mal dormida, gostava que também fosse mudo...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

memo

Quando não encontrares o comando da televisão, procura debaixo da pança gorda do teu gato.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

não deixes para amanhã o que podes adiar hoje...

Não gosto particularmente de trabalhar em casa. Além de me faltar um contexto e uma rotina de trabalho, facilmente arranjo distracções, desculpas esfarrapadas para não ir escrever os textos que estão pendentes há dias e cujo prazo começa a apertar. Tenho a roupa toda lavada e arrumada nas gavetas. Finalmente deitei fora todos os restos de comida e produtos fora de prazo que estavam esquecidos no frigorífico e nos armários. Fiz uma limpeza facial com o esfoliante que, supostamente, devia usar uma vez por mês. Comecei a alimentar os gatos vadios que andam pelo telhado nas traseiras de casa. Levei as garrafas e as embalagens vazias que se acumulavam para reciclar. Comecei a organizar os e-mails com cores e etiquetas para distinguir os diferentes assuntos. Quando comecei a pensar que seria boa ideia ordenar os cds por ordem alfabética decidi que há limites... Há que trabalhar, poças!

projecto

noites



Imagem daqui.




terça-feira, 19 de agosto de 2008

e mexer essas patas, não?

Ao contrário do que se diz por aí, que os gatos dormem cerca de 16 horas por dia, agora que estou desempregada (freelancer, menina, freelancer...) e, por essa razão, passo muito mais tempo em casa, descobri que o meu bigodes dorme uma média de 23 horas por dia.



E o que faz ele na hora que sobra?

15 minutos distribuem-se por várias idas à cozinha, num passo arrastado e preguiçoso, para matar a fome e a sede.

Outros 15 minutos é o tempo total de idas à janela para observar os pássaros e de passeios por cima do teclado do computador da dona quando ela está a trabalhar.

Mais uns 15 minutos para as tarefas relacionadas com manicura, limpeza genital, manutenção do pêlo e afins.

15 minutos para idas à casa de banho. Este tempo é dividido entre o caixote de areia e lamber a banheira após o banho da dona, uma tara para a qual ainda não consegui arranjar explicação.

Nota: Esta fotografia foi tirada num raro momento de espertina, enquanto a dona via um episódio do CSI, para mudar de posição entre duas sonecazzzzzzz.............

sábado, 16 de agosto de 2008

lisboa em agosto

Lisboa em Agosto é anoitecer quente
Lisboa em Agosto é fumar a Lua
E percorrer as linhas do teu rosto.
Lisboa em Agosto é inocente
De sentidos alerta em doce descoberta
Lisboa em Agosto é fogo posto
Em cigarro que queima sob um avião distante
É Lisboa em Agosto, de noite vivida
Os homens não se calam, discussão inconstante
Metalicamente adormecida
Brisas a gosto entram pelas janelas
Lisboa em Agosto, eu gosto
Torna as estrelas mais belas.
Lisboa em Agosto.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

cicatrizes



Limpar bem as feridas
antigas.
Risco de infecção, pele dócil e sensível.
Não dói nada, uns segundos que demoram a cicatrizar.
Marcas d'alma, novas
quando tudo o mais se renova.
Risco de infecção
Cuidado ao manusear.
Devagar.
Perfura a pele
finta a artéria
para não sangrar.
Lambe-me a ferida
com um travo metálico.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

nascer do sol em alcântara

e juízo? não há....

"Nada se cria, nada se perde... Tudo me transtorna."

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

ver o copo meio cheio

Não sou uma jornalista desempregada, mas sim uma jornalista freelancer...

domingo, 3 de agosto de 2008

luz intensa

De olhos fechados vemos as mesmas formas e cores.